5 tendências de mercado que vimos no CONARH 2022
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Do dia 18 a 20 de abril de 2022 aconteceu o CONARH, um dos maiores eventos de RH, gestão e negócios do país. A primeira edição presencial em dois anos contou com palestras internacionais, referências de mercado e grandes expositores.
A Gupy esteve presente com um stand com nossas soluções de Recrutamento e Seleção, Admissão Digital e Treinamento e Desenvolvimento. Também contamos com nosso CHR, Gianpiero Sperati, palestrando sobre Os impactos da tecnologia no RH.
Dentre exposições, palestras e conversas, muito conteúdo valioso sobre RH e o futuro do mercado de trabalho foi gerado. E como você sabe, conhecimento só tem valor quando é compartilhado.
Por isso, resolvemos compilar as 5 principais tendências que vimos no evento para você neste artigo.
1. Saúde mental e segurança psicológica
A saúde mental de 53% dos brasileiros piorou desde o início da pandemia, em 2020. Desde então, as pautas com foco em segurança psicológica e saúde mental cresceram nas empresas.
E a tendência, a partir de agora, é ganhar ainda mais força. Prezar pela saúde emocional e psicológica dos profissionais é uma forma ética e humanizada de cuidar do bem-estar e produtividade dos colaboradores.
Está mais que evidente que a vida pessoal e profissional existem simultaneamente e não devem ser desassociadas. Nesse sentido, o investimento na saúde mental gera ganhos tanto para a pessoa quanto para o profissional.
2. RH cada vez mais digital e humano
Um setor de Recursos Humanos burocrático e tradicional ainda é uma dor de muitos. Na verdade, alguns setores têm adotado o termo Gente e Gestão em vez de RH, que remete a algo mais contemporâneo e focado em gente, mas com uma forte linha de gestão/administração.
Mas a dificuldade em si não está atrelado ao nome, e sim aos processos. A digitalização do RH ainda é lenta, mesmo que contínua. Por isso, as mudanças e avanços não são notadas tão facilmente quanto em outros setores.
O que ficou evidente é que, seguindo as tendências dos anos anteriores, o RH precisa se tornar mais tecnologia, digital. É preciso abraçar de uma vez a transformação digital e adotar ferramentas que alavanquem a produtividade e não tirem a essência humana do setor.
3. Marca empregadora será essencial
Hoje, quem tem uma marca empregadora bem estruturada possui um diferencial competitivo no mercado de talentos. Mas daqui em diante, o que era um diferencial se torna necessário.
Algo muito discutido no evento foi a dificuldade em encontrar e contratar os melhores talentos no mercado de trabalho. A dificuldade se mantém, principalmente, porque os profissionais estão cada vez mais exigentes e o salário é apenas um dos fatores de tomada de decisão.
Agora, querem saber de cultura, projeção de crescimento, valores, compromisso social e tantos outros fatores que ajudam a compor a imagem da empresa perante o mercado. Dessa maneira, ter uma marca empregadora para se tornar uma empresa cobiçada pelos talentos é uma estratégia fundamental.
4. ESG como balizador do negócio
ESG é a sigla para Environmental, Social e Governance, que representa uma empresa construída e desenvolvida com princípios ambientais, sociais e de governança. Em outras palavras, é um direcionamento para que os negócios sejam mais sustentáveis, ambientalmente e socialmente, e que utilizem uma gestão mais humanizada.
Nas discussões no CONARH 2022, a sigla apareceu muitas vezes. E ficou claro que ESG tornou-se uma tendência mundial por conta, principalmente, das exigências feitas por ambientalistas, trabalhadores e civis.
Exemplos são os protestos por George Floyd em 2020 que exigiam pelo fim da violência contra a população negra. Jovens ativistas como Greta Thunberg buscam por políticas ambientais em prol do planeta.
As mesmas pessoas que buscam por soluções para problemas atuais são a força de trabalho. Portanto, o ESG é uma forma das empresas atuarem em prol do meio ambiente e da sociedade, utilizando de uma governança humanizada e justa.
5. Cultura de felicidade
Você já ouviu falar na cadeira de Chief Happiness Officer? Esse é um cargo (que em tradução livre significa Diretor de Felicidade) focado na geração de felicidade nos colaboradores de uma empresa.
Mesmo antes da pandemia, casos de depressão, ansiedade e outros transtornos já eram comuns. Mais do que nunca, o RH deve preocupar-se com o bem-estar dos colaboradores dentro e fora da empresa.
Por isso, uma tendência é a cultura da felicidade, onde organizações buscam maneiras de proporcionar caminhos para que seus colaboradores sejam mais felizes, realizados e tenham um melhor bem-estar.
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