Tendências pós-pandemia: o que a área de Recursos Humanos precisa saber

Com o fim da pandemia, novas tendências moldam o ambiente de trabalho. E isso exige que os profissionais de RH se adaptem rapidamente e desenvolvam novas competências para atender às necessidades de um ambiente de trabalho em constante evolução.

O confinamento instaurado pela COVID-19 em 2020 deixou as empresas e profissionais perdidos e com pouco tempo para implementar mudanças.

Em meio ao caos, as soluções surgiram mais rápido que o esperado, demonstrando uma capacidade de superação e adequação às mudanças que parecia adormecido em um mundo que se recusava a acompanhar o ritmo da transformação digital.

Dentro desse “novo normal” que se estabeleceu, os profissionais de RH precisam compreender os caminhos a serem trilhados nos próximos anos para que possam se destacar em suas carreiras.

Quais são as tendências da gestão de pessoas?

A gestão de pessoas está em constante evolução para se adaptar às mudanças no ambiente de trabalho e às expectativas dos funcionários.

Confira algumas das principais tendências atuais: 

  1. Trabalho Híbrido e Remoto: A flexibilidade no local de trabalho se tornou uma norma, com muitos funcionários preferindo um modelo híbrido ou remoto. As empresas estão implementando políticas para gerenciar e apoiar esses arranjos.
  2. Saúde Mental e Bem-estar: Há um foco crescente em programas de bem-estar, incluindo apoio à saúde mental, para melhorar a qualidade de vida dos funcionários e aumentar a produtividade.
  3. Diversidade, Equidade e Inclusão: As organizações estão priorizando a criação de ambientes de trabalho inclusivos e equitativos, implementando políticas e práticas que promovam a diversidade.
  4. Requalificação e Aprendizado Contínuo: Com a rápida evolução tecnológica e as mudanças no mercado, as empresas estão investindo em programas de requalificação e aprendizado contínuo para manter suas equipes atualizadas e competitivas.
  5. Uso de Tecnologia e Automação: Ferramentas de inteligência artificial, analytics e automação estão sendo usadas para melhorar a eficiência dos processos de RH, desde o recrutamento até a gestão de desempenho.
  6. Employee Experience: A experiência do funcionário é uma prioridade, com empresas focando em criar jornadas de trabalho mais satisfatórias e engajadoras, desde a contratação até o desenvolvimento de carreira.
  7. Gestão de Desempenho Contínua: Em vez das avaliações anuais tradicionais, há uma tendência para feedback contínuo e avaliações de desempenho mais frequentes para apoiar o desenvolvimento e o crescimento dos funcionários.
  8. Flexibilidade de Benefícios: As empresas estão oferecendo pacotes de benefícios mais personalizados, permitindo que os funcionários escolham aqueles que melhor atendem às suas necessidades individuais.
  9. Sustentabilidade e Responsabilidade Social: Os funcionários estão cada vez mais preocupados com o impacto ambiental e social de suas empresas. Organizações que adotam práticas sustentáveis e socialmente responsáveis tendem a atrair e reter talentos.
  10. Liderança: A liderança está evoluindo para se tornar mais empática, colaborativa e voltada para o desenvolvimento de equipes, com líderes atuando como mentores e coaches.

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Quais são os novos modelos de gestão?

Os novos modelos de gestão refletem uma evolução nas práticas tradicionais, buscando maior flexibilidade, inclusão, inovação e alinhamento com as expectativas modernas de trabalho e valores sociais.

A mudança não foi apenas ocasionada por um mundo pós-pandemia, mas também por uma nova geração que valoriza a saúde mental e visa ter uma vida equilibrada entre os lados profissional e pessoal. 

Confira alguns modelos de gestão atuais: 

  1. Gestão Ágil: Inspirada em metodologias ágeis usadas no desenvolvimento de software, a gestão ágil se foca na adaptabilidade, colaboração e feedback contínuo. Esse modelo permite respostas rápidas a mudanças e promove equipes autônomas e multidisciplinares.
  2. Holocracia: Um sistema de gestão em que a autoridade e a tomada de decisões são distribuídas através de uma holarquia de auto-organização, ao invés de uma hierarquia de gestão. As equipes têm maior autonomia e responsabilidade.
  3. Liderança Servidora: Esse modelo coloca o foco no líder como um servo das suas equipes, ajudando a remover obstáculos e apoiando o desenvolvimento e bem-estar dos membros da equipe. O objetivo é criar um ambiente onde os funcionários possam prosperar.
  4. Gestão Horizontal: Também conhecida como gestão sem chefe, esse modelo reduz ou elimina camadas hierárquicas tradicionais, promovendo uma estrutura mais plana. Isso facilita a comunicação direta e rápida e a tomada de decisões colaborativas.
  5. Organizações Teal: Baseadas no conceito do livro "Reinventing Organizations" de Frederic Laloux, essas organizações operam com um alto grau de autogestão e um propósito evolutivo. Elas encorajam a integralidade dos funcionários, permitindo que tragam suas verdadeiras personalidades para o trabalho.
  6. Gestão por OKRs (Objectives and Key Results): Um framework de definição de metas que ajuda as organizações a alinhar objetivos de alto nível com resultados mensuráveis. Ele promove a transparência, o alinhamento e o foco nos resultados.
  7. Gestão Baseada em Dados (Data-Driven Management): Utiliza dados e analytics para tomar decisões mais informadas. Esse modelo ajuda a prever tendências, medir o desempenho e identificar áreas para melhoria contínua.
  8. Gestão Inclusiva: Foca na criação de um ambiente de trabalho inclusivo que valoriza a diversidade. A gestão inclusiva promove políticas e práticas que garantem equidade e oportunidades iguais para todos os funcionários.
  9. Design Thinking na Gestão: Aplica os princípios do design thinking para resolver problemas complexos de negócios. Esse modelo incentiva a empatia, a experimentação e a colaboração para inovar e melhorar processos e produtos.
  10. Gestão por Propósito: Empresas que adotam esse modelo alinham suas operações e estratégias com um propósito maior além do lucro. Isso pode incluir responsabilidade social, sustentabilidade ou outras causas que ressoam com seus valores e os de seus funcionários.

Vale lembrar que esses modelos podem ser utilizados juntos ou separados.

É possível, por exemplo, fazer um modelo de gestão com os itens 1, 3, 6, 9 e 10. Ao implementar um modelo de gestão que incorpore esses elementos, as empresas podem criar um ambiente de trabalho dinâmico, inovador e orientado para o propósito, resultando em uma organização mais resiliente, produtiva e atraente tanto para clientes quanto para talentos.

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Tendências na área de Recursos Humanos 

A área de Recursos Humanos está passando por uma transformação significativa, impulsionada por avanços tecnológicos, mudanças nas expectativas dos colaboradores e a necessidade de adaptação a um ambiente de trabalho em constante evolução.

Com a crescente importância de fatores como flexibilidade, saúde mental, diversidade e inovação, as novas tendências em RH estão moldando a forma como as empresas atraem, desenvolvem e retêm talentos.

Por isso, entender essas tendências se torna essencial para construir uma organização resiliente, inclusiva e preparada para os desafios do futuro. Confira algumas tendência para o RH:

1. Transformação digital

As ferramentas digitais se tornaram um ativo essencial para as organizações, a fim de garantir a colaboração, unicidade, segurança e eficiência das equipes de trabalho.

Estamos no auge dessa transformação e precisamos nos adaptar, todos os dias, às novas ferramentas que surgem para aprimorar nossos processos.

Embora os laços de humanidade estejam cada vez mais fortes e relevantes, o digital é o futuro do trabalho.

2. Trabalho remoto

O home office se estabeleceu, em muitos casos, por necessidade extrema, a fim de não parar completamente as atividades das empresas. Embora essa já fosse uma tendência crescente para freelancers e profissionais liberais, muitas empresas não se adaptariam tão cedo, não fosse a COVID-19.

Hoje, as organizações se preparam para aprimorar seus ambientes digitais e torná-los cada vez mais seguros e naturais. Isso acontece porque os profissionais perceberam os benefícios do trabalho remoto.

Apesar de afastar fisicamente as pessoas, ele aprimora o tempo e a produtividade. Uma parcela dos trabalhadores esperam poder alternar entre o presencial e o online, quando tudo isso passar; mas outra parte das pessoas colaboradoras não aceitam mais o trabalho presencial.

Muitas empresas e instituições de ensino optaram por um modelo híbrido de trabalho, o que também se reflete na educação. Os profissionais e alunos poderão escolher entre participar remotamente, por meio de avançadas ferramentas de comunicação, ou se dirigem para seus escritórios ou universidades.

3. Conectividade

A pandemia desenvolveu nas empresas e profissionais a consciência de que muitas coisas podem ser resolvidas sem a necessidade de se encarar o trânsito pesado das grandes capitais.

Mesmo para distâncias maiores, como membros das equipes em estados e países diferentes, a conectividade é a solução mais eficaz para muitas das demandas de trabalho.

Por esse motivo, os aplicativos digitais, focados em conectar pessoas e promover um ambiente amistoso para as reuniões cursos e conferências virtuais, estão recebendo cada vez mais investimento, a fim de tornar a experiência online cada vez mais simples e intuitiva.

4. Revisão de valores e comportamentos

O que realmente importa para nós, seres humanos? Muitas pessoas estão repensando seus estilos de vida, suas crenças e os motivos pelos quais vale a pena lutar.

A falta de dinheiro decorrente da crise da saúde levou a uma reflexão mais profunda e uma aceleração nas mudanças de hábitos de consumo que já vinham ocorrendo a algum tempo.

O “menos é mais” não é mais tendência, é a nova realidade. Há também uma tendência de desaceleração da vida, numa busca para valorizar o que é essencial, em detrimento do que, diante da crise mundial, se tornou banal e desnecessário.

A sustentabilidade também está mais em pauta do que nunca. A corrida por implementar hortas caseiras e a busca por produtos que não agridem o meio ambiente, aumentou muito desde o início da pandemia.

5. Lifelong Learning

A capacidade de aprender, reinventar e se adaptar é tão, ou mais, relevante quanto um diploma acadêmico.

O desenvolvimento das soft skills mais pedidas do mercado: resiliência, empatia, liderança, ética, colaboração etc., é busca de quem quer sobreviver e se destacar em um mercado de trabalho mais humano e compassivo.

Grandes blogs de recursos humanos, como o da Gupy, são a opção perfeita para você se manter por dentro das tendências, se destacar como profissional e ampliar a competitividade da sua empresa nesse novo mundo.

O importante para as organizações é se manterem no caminho do upskilling (aprimoramento) e reskilling (requalificação), para manter seus colaboradores na trilha do desenvolvimento, sempre engajados e produtivos, seja de casa ou no escritório.

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