6 problemas empresariais de adiar o investimento em treinamento

O investimento em treinamento pode ser a estratégia que falta para combater a estagnação e diversos prejuízos ao seu negócio. Veja 6 problemas e as vantagens de uma boa estratégia de educação corporativa.

O investimento em treinamento ainda é um tabu em muitas empresas. Vários líderes ainda acreditam que essa é uma atividade custosa e sem grandes retornos, já que aprender as rotinas é de responsabilidade do próprio funcionário.

Para outros, aprender tarefas com outros colegas ou desenvolver habilidades pelo próprio esforço é o caminho natural de todos os colaboradores.

No entanto, a aprendizagem organizacional é um modo de gerir o conhecimento das atividades, inserir boas práticas na cultura e até mesmo descobrir e desenvolver talentos que antes estavam escondidos nos colaboradores.

Treinamento e desenvolvimento de pessoas não é um custo, mas sim apostar no capital humano da organização. A falta de investimento em treinamento pode gerar estagnação em uma empresa e sua negligência pode eventualmente significar perda de produtividade, de talentos e, em casos mais graves, erros catastróficos que geram prejuízo.

A importância de investir no capital humano da empresa

Existem poucas coisas na vida de uma pessoa que pode se tomar como certas. Um desses fatores é a constante mudança que acontece na vida humana. Hora mais, hora menos, todo ser humano muda — para melhor ou não.

Assim, incentivar as mudanças dentro do âmbito organizacional e garantir que elas sejam positivas é um dos principais atrativos do investimento em treinamento.

Se a transformação é uma constante na vida de cada indivíduo, as organizações — formadas por esses indivíduos — também devem se preparar para constantes mudanças. Nesse cenário, o líder deve assumir a responsabilidade de dar um norte à cultura da empresa, motivando e integrando seus colaboradores.

O líder inteligente vai além, aproveitando essa oportunidade para desenvolver talentos e realizar ajustes na metodologia de trabalho.

Apesar de muitos líderes acreditarem que treinamento e desenvolvimento ser sinônimo de despesas e custos, investir no capital humano é um ato inteligente. A empresa é formada primordialmente por pessoas bem treinadas e motivadas a realizar suas tarefas de forma competente e primaz para que a empresa cumpra com seus objetivos e metas.

Dependemos de pessoas, mas não apenas isso, dependemos de indivíduos que saibam trabalhar em equipe, da melhor forma possível, com valores alinhados à empresa, metodologia de trabalho clara e bem contextualizada.

Que tenha oportunidade e motivação de desenvolver habilidades e devolver esse investimento, o que gera valor à instituição. Isso só se é possível fazer através do investimento em treinamento e desenvolvimento de pessoas.

Imagem com o texto: "Planilha Necessidades de Treinamentos"

Investimento em treinamento: evite esses 6 problemas

Nada pior na vida de um funcionário quando o líder o responsabiliza por uma tarefa sem orientação para executar. E nada pior na vida de um líder quando esse funcionário cumpre com essa tarefa.

Não treinar funcionários é desastroso, pois delega ao colaborador toda a responsabilidade de sua própria eficiência no trabalho. Claro que há casos de surgir talentos com habilidade de autogestão, no entanto, são isolados e, na maioria das vezes, isso acarreta um prejuízo direto ou indireto.

Há exemplos onde a falta de investimento em treinamento pode comprometer não apenas o bom desenvolvimento das atividades da empresa, como também causar acidentes, comuns em cargos operacionais que dependem de maquinário para ser desempenhados.

O líder também não se isenta da necessidade de participar de treinamentos e desenvolvimentos. Gerir pessoas é uma tarefa que necessita de um olhar sensível e intuição apurada.

Há casos onde o líder perde bons colaboradores para outras empresas por não saber identificar talentos que lhe dê oportunidades de crescimento ou por permitir que o clima organizacional fique aquém do esperado.

Saiba mais → Habilidades de liderança: como desenvolver e elevar os talentos?

Não é apenas uma questão financeira, mas de gerar valor perante os colaboradores. É uma questão de benchmarking e branding, a começar pela equipe que compõe a empresa, que são sempre os primeiros consumidores do produto ou serviço que produzem.

Abaixo, listamos 6 problemas imediatos que acometem a empresa que negligencia o investimento em treinamento.

1. Colaboradores insatisfeitos

A falta de treinamento compromete o alinhamento de valores com efeito de mão dupla, funcionários não entendendo onde se encaixam no processo e baixíssimo índice de satisfação.

2. Elevado turnover 

Colaboradores insatisfeitos podem gerar demissão prematura, de iniciativa de qualquer uma das partes. A rotatividade é muitas vezes um problema grave, pois gera custo e ocasiona queda de produtividade, além de fazer a reputação da empresa cair perante outras especializadas de contratação — como sites de emprego.

3. Baixa produtividade

O despreparo para as atividades exercidas gera erros de processo, perda de materiais e maior tempo para concluir tarefas.

Isso é agravado quando líderes ou funcionários mais experientes tem que parar seu próprio trabalho para corrigir o de colaboradores despreparados. A soma desses processos pode causar baixa produtividade, cometendo o faturamento.

4. Aumento das despesas

Se a economia é a palavra de ordem, o investimento em treinamento é a melhor saída, pois a falta faz com que os colaboradores não entendam processos de trabalho, ocasiona perdas desnecessárias e prejuízos.

5. Falta de segurança no trabalho

Em algumas atividades, o treinamento não é apenas desejável, mas também obrigatório para assegurar a segurança dos próprios funcionários, principalmente aqueles que podem envolver riscos.

Certos cargos necessitam de treinamentos obrigatórios específicos e a falta dele pode provocar acidentes e comprometer a segurança de todo o ambiente.

Confira → Treinamento NR: o que é qual a importância das normas regulamentadoras.

6. Perda de clientes

Uma equipe desmotivada pode transparecer isso aos consumidores, pela falta de esmero com o produto ou serviço e comprometendo a qualidade do atendimento.

Essa postura naturalmente agrega clientes insatisfeitos que buscam concorrentes melhor preparados, ocasionando em perdas significativas.

Qual o papel do líder frente a esse cenário?

Existem diversos problemas que variam de um mal entendido ao desastroso devido à falta de investimento em treinamento e desenvolvimento de capital humano. Contudo, é importante ressaltar que a responsabilidade desses problemas é primordialmente do líder.

Se não bem treinados, os colaboradores acreditam que trabalham de forma correta, mesmo que seus atos estejam deliberadamente prejudicando a instituição. Portanto, cabe ao líder assumir o manto da responsabilidade e prevenir aquilo que só pode atrapalhar o bom desenvolvimento do trabalho.

O mau líder é aquele que culpa o colaborador ao invés de tentar entender que nem sempre a culpa é dele. Fica aquele péssimo sentimento no ar de que o funcionário é sempre o culpado, simplesmente porque ele é o elo mais fraco da corrente.

Funcionários despreparados, que não entendem direito no negócio da empresa, com equipes apáticas e pouco produtivas ou alto turnover são marcas registradas do mau líder.

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As desculpas são muitas:
  • Falta tempo por parte do líder; não é possível tirar a pessoa do posto de trabalho para realizar treinamentos;
  • É prejuízo preparar um colaborador que provavelmente sairá da empresa em breve;
  • E, talvez o pior de todos, o desejo de economizar verba e não investir em capacitações.

O líder que falha no investimento em treinamento atrapalha o negócio

Esse tipo de líder continua esperando equipes com resultados medíocres, sem metodologia e objetivos definidos, comportando-se de forma inadequada no ambiente corporativo, desmotivado e — o pior de tudo — trabalhando apenas pelo salário.

Nada é pior para uma negócio do que o funcionário que luta apenas para defender seu salário. O funcionário que não veste a camisa e não se orgulha da empresa jamais dará o passo extra em uma relação de ganha-ganha, onde ele pode oferecer mais de suas habilidades profissionais.

Investir em capital humano e acreditar nos indivíduos e em suas potencialidades é a marca registrada do bom líder. É o que compreende que a empresa não se resume a uma concessão para desempenhar uma atividade, paredes, mobílias e equipamentos.

Tudo isso não é nada em preparar o colaborador, engajar e manter alinhado às metas e objetivos da empresa.

Delegar treinamento a outro colaborador é um erro

A tradição prega que funcionários mais experientes podem ensinar novos funcionários durante o próprio expediente de trabalho e que essa ação trás resultados satisfatórios e economia para a empresa.

No entanto, os reais retornos desse treinamento podem variar muito e não representam de fato um investimento em T&D se não for delegado à pessoa certa, gerando – nesse caso – o real custo que os líderes tanto temem.

O treinamento e desenvolvimento lida com diversos aspectos humanos, desde sua psique até suas capacitações e habilidades individuais. Colocar essa tarefa nas mãos de alguém não qualificado pode trazer riscos desnecessários que com resultados que variam do insatisfatório ao desastroso.

O funcionário ingressante fica em uma posição frágil, enquanto o colaborador veterano pode transmitir informações que comprometem (ou até mesmo contaminem) sua experiência com a instituição.

Não perca → 7 maneiras de convencer a liderança a investir em treinamento.

Não adianta treinar só os novos colaboradores 

Outra questão é que não adianta se dedicar somente à integração de novos funcionários. As capacitações devem ocorrer com frequência para um aprendizado contínuo.

Isso porque funcionários antigos — sobretudo os que não passam por treinamentos frequentes — tendem a acumular vícios de trabalho e visões pessoais da empresa, que nem sempre são boas.

Deixar que esses funcionários treinem novos colaboradores muitas vezes pode significar perpetuar práticas no trabalho não desejadas pelo empregador ou até mesmo certas ideias sobre a empresa que pode gerar culturas desconfortáveis.

O líder jamais deve permitir que alguém não qualificado treine seus novos colaboradores, mas caso identifique a habilidade natural de ensinar em um dos funcionários, é nesse que se deve apostar.

No entanto, nem tudo são más notícias. Caso o líder identifique que um colaborador tem tino para ensinar, a descoberta de novos talentos deve ser não apenas incentivada como também desenvolvida.

Apender a treinar pessoas é tão importante quanto aprender a gerir e nada melhor do que um colaborador que já tenha prática na execução das tarefas para ensinar outros a melhorar suas próprias performances.

Como convencer a gestão a investir em T&D?

O capital humano é o bem mais valioso de uma empresa. Mesmo as indústrias totalmente automatizadas precisam ter pessoas qualificadas, bem treinadas e motivadas para desempenhar suas tarefas, fazendo com que as máquinas estejam sempre trabalhando.

O que se dirá então de negócios cuja produtividade depende exclusivamente de seu capital humano? Treinamento e desenvolvimento deve fazer parte da cultura empresarial que visa crescer.

Segundo a Revista Época Negócios, o volume de horas investido em treinamentos corporativos em 2016 apresentou um aumento de 33% se comparado ao último ano.

Dessas ações, 40% foram destinadas a treinamento e desenvolvimento de liderança, sendo 14% na alta liderança e 26% na gerência e supervisão. Os outros 60% designados aos cargos operacionais, que precisam de informações técnicas para nortear seu trabalho.

Portanto, a tendência é sempre voltar-se mais à treinamentos operacionais, mas jamais esquecendo que os líderes também precisam se desenvolver e que nem sempre esse desenvolvimento deve partir da total iniciativa deles.

Desses, atualmente apenas 63% são treinamentos presenciais. Os cursos à distância fornecem uma solução prática e econômica para o T&D. As capacitações EaD são práticas e podem retornar aos líderes dados que o modelo tradicional não dispõe, como índices de assertividade ou desempenho no progresso.

Leia também → Treinamento online e outros benefícios empresariais de brilhar os olhos.

Adiar o investimento pode gerar estagnação na empresa

Treinamentos comportamentais também são vastos para se tratar das atitudes esperadas da equipe. Talvez o realinhamento da postura comportamental e cultura da instituição ganhe muito mais com esse tipo de treinamento.

Treinamentos em comunicação são importantíssimos para melhorar a qualidade das informações transmitidas de um colaborador para outro, e principalmente para líderes que precisam sempre alinhar os trabalhos junto às equipes.

A melhoria do clima organizacional é um elemento relevante, pois gera equipes mais motivadas, preparadas e competitivas para momentos desafiadores do mercado, melhora o engajamento com a empresa e a empatia entre os membros da equipe.

E claro, o treinamento de habilidades é essencial para promover posturas proativas e autônomas no ambiente da empresa. É vital para que o colaborador desenvolva a habilidade de resolução de problemas e não tema no momento de enfrentar novos desafios.

Os processos de aprendizagem também mudaram bastante, sendo uma das tendências apostar na gamificação que gera engajamento do colaborador, imerso no clima competitivo ou cooperativo, gerando resultados e mínimas taxas de abstinência.

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Como escolher o melhor investimento em treinamento?

A Gupy Educação Corporativa é uma solução de treinamentos corporativos em um aplicativo gamificado com mais de 100 cursos de prateleira nas áreas de vendas, atendimento, liderança, comportamental, entre outros.

Nosso propósito é capacitar colaboradores de qualquer formação, em qualquer lugar e a qualquer hora, com conteúdos entregues em doses e, com a plataforma de gamificação, elementos de jogos, tornando o aprendizado mais fácil, simples e divertido!

Seus colaboradores, vendedores, equipe técnica, operacional, podem se capacitar e atualizar de forma dinâmica com uma competição saudável, rankings e microlições em cards interativos diversos como de arrastar, selecionar, e mais.

Assim, o colaborador é o centro da aprendizagem, pois ele lê o conteúdo e é avaliado o tempo todo por meio de exercícios de fixação.

Quer ver como isso tudo se aplica na prática? Escolha o melhor investimento em treinamento: fale com um de nossos e agende demonstração gratuita aqui.

Imagem com o texto: "Treine colaboradores de maneira rápida e mensure resultados para o seu negócio"

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