Como adaptar a carta de recomendação profissional à modernização de R&S?

Na possibilidade de uma recolocação no mercado de trabalho, qualquer ajuda é válida. Sendo assim, a carta de recomendação profissional se torna uma poderosa ferramenta.

Afinal, ela constitui um testemunho valioso das competências e realizações de um profissional. Seja no âmbito acadêmico, corporativo ou em qualquer setor profissional, essa forma de reconhecimento desempenha um papel crucial na construção da reputação e no estabelecimento da credibilidade de um indivíduo.

Se você não entende como funciona a carta de recomendação e quer saber mais sobre o assunto, confira nosso texto!

O que é uma carta de recomendação profissional?

A carta de recomendação é um documento formal elaborado por um indivíduo ou instituição que atesta as habilidades, competências e qualidades de um profissional.

Essa ferramenta é frequentemente usada no processo de Recrutamento e Seleção (R&S) para fornecer insights adicionais sobre o candidato, além dos dados básicos do currículo.

Uma carta de recomendação eficaz deve conter informações específicas e relevantes sobre o desempenho e as características do profissional recomendado.

Como escrever uma carta de recomendação profissional?

Ao redigir uma carta de recomendação, é vital ser claro, conciso e específico. Destacar conquistas e características relevantes do profissional, utilizando exemplos práticos, aumenta a persuasão do documento.

Uma sugestão é seguir os seguintes passos:

  1. Introdução: indique que você está escrevendo para recomendar o indivíduo em questão;
  2. Contextualização: forneça um breve contexto sobre como você conhece o recomendado e especifique o período o qual observou seu desempenho;
  3. Destaque das habilidades e competências: liste as habilidades e dê exemplos concretos;
  4. Realizações significativas: destaque realizações notáveis e, se possível, forneça dados quantitativos;
  5. Características pessoais e profissionais: descreva características que destacam o recomendado, como ética ou bom trabalho em equipe, por exemplo;
  6. Abordagem positiva e equilibrada: destaque os pontos fortes, mas seja honesto sobre as áreas de melhoria;
  7. Contato: ofereça suas informações de contato caso precise de esclarecimentos adicionais;
  8. Encerramento: conclua com uma afirmação clara e positiva sobre sua recomendação e agradeça.

Quem pode escrever?

A carta de recomendação pode ser redigida por antigos supervisores, colegas de trabalho, clientes, professores ou qualquer pessoa que tenha uma visão abrangente e positiva sobre o desempenho do profissional em questão.

A autenticidade e a credibilidade de quem recomenda são cruciais para a eficácia da carta. Por isso, quanto mais próxima a pessoa for do profissional, melhor será sua escrita.

As empresas são obrigadas a dar carta de referência?

No Brasil, não há uma obrigatoriedade legal para as empresas fornecerem cartas de recomendação. No entanto, algumas empresas têm políticas internas que permitem ou proíbem a emissão desses documentos.

É recomendável que os empregadores forneçam referências justas e honestas, evitando possíveis problemas legais.

Muitas empresas incluem a carta de recomendação no outplacement, ou seja, no processo de humanização da demissão. Afinal, ela pode colaborar com a recolocação do antigo colaborador no mercado de trabalho.

Quando usar a carta de recomendação?

Pode-se usar a carta de recomendação em diversos contextos, como candidaturas a empregos, processos seletivos para cursos acadêmicos, solicitações de crédito ou parcerias profissionais.

Entretanto, é essencial avaliar a relevância do documento e garantir que seja apropriado para a situação.

Modernizando a carta de recomendação no processo de R&S

Modernizar a carta de recomendação profissional no processo de recrutamento e seleção envolve torná-la mais relevante, impactante e alinhada com as práticas contemporâneas. Aqui estão algumas sugestões para modernizar esse documento:

  • Depoimentos de Clientes ou Colegas: se for possível e apropriado, incorpore depoimentos de clientes satisfeitos, colegas de trabalho ou parceiros comerciais. Isso adiciona uma camada de validação à recomendação;
  • Design Profissional: dê atenção ao design da carta, garantindo que seja profissional e moderno. Isso não apenas aprimora a estética do documento, mas também reflete positivamente na imagem do candidato;
  • Destaque de resultados mensuráveis: inclua métricas sempre que possível. Isso fornece uma base concreta para as habilidades e realizações do recomendado, tornando a carta mais objetiva e convincente;
  • Ênfase em competências do futuro: destaque também as soft skills do colaborador, como adaptabilidade, resolução de problemas e habilidades digitais, por exemplo;
  • Incorporação de palavras-chave: muitas empresas utilizam softwares de rastreamento de candidatos, e a incorporação de palavras-chave pode aumentar a visibilidade do candidato;
  • Personalização e Contextualização: adapte cada carta para se alinhar especificamente aos requisitos e valores da empresa em questão. Isso demonstra que a recomendação é relevante para o contexto da posição em aberto;
  • Recursos multimídia: ao invés da carta tradicional, explore a opção de vídeos de recomendação ou outros recursos. Isso pode oferecer uma perspectiva mais dinâmica e pessoal sobre as habilidades e personalidade do recomendado.

Recomendações em perfis profissionais em redes sociais, como LinkedIn, são cada vez mais valorizadas. Além disso, depoimentos em plataformas especializadas oferecem uma abordagem mais dinâmica e acessível para validar as habilidades e competências dos profissionais.

Deseja ter acesso a conteúdos como este? Mantenha-se sempre informado sobre as novidades do RH com o blog da Gupy.

Nova call to action

Compartilhe

Receba conteúdos de RH e DP

Compartilhe

Link Copiado! :)