Employer branding X employee experience: entenda a diferença
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Profissionais que fazem pesquisas recorrentes sobre o capital humano das empresas e sua relevância para os negócios se depara frequentemente com os termos employer branding e employee experience.
É normal que alguns conceitos gerem dúvidas — ainda mais quando são batizados em um idioma diferente do nosso. Em linhas gerais, o employer branding diz respeito à imagem da organização como marca empregadora, no geral.
Já o employer experience, se trata da experiência dos profissionais com os processos de recrutamento e seleção. Neste artigo, você vai saber mais detalhes sobre essas diferenças e por que a aplicação desses dois conceitos é tão importante. Confira conosco:
- employer branding;
- employer experience;
- a importância para os negócios.
Employer Branding
O employer branding — ou a marca do empregador, em tradução livre — é a reputação de uma empresa no sentido de ser ou não um bom lugar para trabalhar.
Empresas com uma marca empregadora forte e consolidada são aquelas que investem em ações para que os profissionais percebam seus valores no ambiente de trabalho.
Quanto mais forte o employer branding, mais atenção a organização chama dos melhores profissionais do mercado.
Responsabilidade sobre o employer branding
Ainda que a gestão de gente seja responsável por desenvolver e aplicar ações estratégicas que possam construir e promover a imagem da empresa como uma boa marca empregadora, o employer branding faz parte da cultura organizacional.
Isso significa que não se resume a um conjunto de ações aplicadas no cotidiano, mas ao posicionamento do negócio como um todo.
Essa identidade é moldada com base na atuação de todo o time:
- líderes de setor, gerentes ou gestores, que avaliam e treinam os membros da equipe;
- o setor de marketing, publicidade e comunicação, responsável por disseminar a imagem da empresa e divulgar suas ações nos mais variados canais;
- os colaboradores de maneira geral, que compartilham com familiares, amigos e conhecidos as experiências boas e ruins vividas no ambiente de trabalho;
- os profissionais de rh que administram as relações com os colaboradores, dando vida às políticas da empresa;
- proprietários, diretores e membros do topo da hierarquia, que definem os valores que desejam reforçar por meio de projetos, estratégias, posicionamentos e afins.
Dito isso, a construção de uma marca empregadora forte é de responsabilidade de todos aqueles que fazem parte da sua hierarquia. Os envolvidos devem estar em sintonia, e as ações implementadas precisam ser amplamente divulgadas.
Por exemplo, quando o RH sugere um pacote de benefícios inovador, a diretoria aprova e os responsáveis implementam, a equipe de marketing pode promover essas melhorias no LinkedIn. Com isso, atrai a atenção do mercado para si.
Como construir o employer branding
Para construir uma forte imagem como marca empregadora, a primeira etapa é, de fato, ser um bom empregador. A segunda, é promover o que a empresa está fazendo para atingir a esse objetivo.
Há várias formas de se fazer isso. Confira algumas sugestões:
- aposte em benefícios que sejam inovadores e realmente motivem os colaboradores, ajudando a equilibrar o trabalho com a vida pessoal;
- compartilhe fotos de seus locais de trabalho e reuniões nas redes sociais;
- crie páginas de carreiras envolventes, com o objetivo de atrair os candidatos;
- elabore planos de desenvolvimento, permitindo que os colaboradores desenvolvam suas habilidades dentro da empresa;
- implemente políticas para garantir que todos os profissionais se sintam seguros, confortáveis e valorizados no trabalho, por exemplo, um plano de carreira bem-estruturado e programas de saúde e bem-estar;
- ofereça remuneração compatível com o mercado;
- use a imagem dos colaboradores por meio de vídeos, depoimentos e afins, para que eles possam compartilhar suas experiências de trabalho.
Employee Experience
O employee experience — em tradução, a experiência do colaborador — é a percepção do profissional sobre sua jornada completa dentro de uma empresa, desde o momento em que se candidata a uma vaga, até o seu desligamento.
Essa experiência está diretamente ligada ao employer branding, já que as ações adotadas durante o período em que essa relação existe influenciam diretamente nessa percepção.
Estágios do employee experience
O ciclo de vida dos colaboradores dentro de uma empresa pode ser dividido em 3 estágios. Entenda
Estágio 1: atração e recrutamento
Publicar uma vaga de emprego e iniciar um processo seletivo é a primeira chance que a empresa tem de apresentar a sua cultura organizacional. A retenção do colaborador começa aqui, onde ele começa a se tornar um defensor da organização.
Obter feedback nesta fase é uma grande oportunidade para melhorar o processo de recrutamento e seleção e, consequentemente, o employee experience dos próximos candidatos.
Estágio 2: integração e dia a dia
A integração do colaborador não se resume às palestras que ele assiste quando entra no negócio. Ela começa quando um novo contratado aceita a oferta de emprego e continua durante as primeiras semanas, meses e até mesmo o primeiro ano de trabalho.
Obter feedback ajuda a melhorar o processo de integração e a identificar as demandas gerais para que os talentos sejam retidos.
Estágio 3: saída
Seja voluntária, seja involuntária, a saída de um colaborador também merece atenção especial. Nesse momento, a empresa pode descobrir falhas que ainda não foram identificadas, e podem tornar a experiência menos traumática mesmo traumática em caso de demissões sem justa causa.
Além de obter feedback sobre a experiência do colaborador, a empresa também pode contribuir para que encontrem novas oportunidades de emprego, oferecendo treinamentos ou até mesmo indicações em organizações parceiras.
A importância para os negócios
Empresas com uma marca forte empregadora e que se preocupa com a experiência do profissional em todas as fases de sua relação garante uma série de vantagens para os negócios.
Conheça as principais:
- melhora a retenção, já que locais de trabalho saudáveis são valorizados;
- os bons profissionais chegam até você de forma espontânea, pois, sabem que a empresa compartilha de um bom ambiente de trabalho;
- os resultados de uma contratação chegam mais rápido, pois, há envolvimento do profissional com a empresa desde o momento em que ele inicia as primeiras etapas do processo seletivo;
- reduz o tempo de contratação, pois, com ofertas atrativas, os candidatos têm maior probabilidade de aceitar o contrato de trabalho.
A principal diferença entre o employer branding e employee experience
Diante de tudo o que foi exposto até aqui, podemos resumir a diferença entre o employer branding e o exmployee experience da seguinte forma:
- employer branding: gestão da marca empregadora que utiliza estratégias para atrair e reter profissionais por meio de benefícios e da promoção de um ambiente de trabalho respeitoso e acolhedor;
- employee experience: é a soma da experiência do profissional em toda a sua jornada dentro da empresa, desde o envio do currículo até o momento da demissão.
Chegamos ao final do nosso material e temos uma pergunta para você: agora que você já sabe a diferença entre esses dois conceitos, o que a sua empresa está fazendo para fortalecer o employer branding e employee experience?
Investir em estratégias que promovam o negócio como uma boa marca empregadora e que respeita os candidatos na hora do recrutamento e seleção é essencial para manter a competitividade. Pense nisso!
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