Como capacitar gestores para fazer processos seletivos?
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O envolvimento dos gestores com os processos seletivos é um grande desafio para a corporação.
Por conta de suas inúmeras tarefas e de seu desconhecimento sobre a relevância de participarem dessa etapa, eles acabam ficando de fora.
Contudo, é muito benéfico que os gestores participem, pois eles conhecem bem o perfil de seu time e as qualificações necessárias. Por isso, é indispensável que a organização saiba como capacitar gestores para fazer processos seletivos estratégicos e obter grandes talentos.
Pensando nisso, vamos expor as etapas de qualificar os gestores para que eles façam processos seletivos de qualidade e conquistem profissionais de alta performance. Siga a leitura e confira!
1. Conhecimento sistêmico
O primeiro passo que você deve tomar a fim de capacitar gestores para fazer processos seletivos é promover a eles o conhecimento sistêmico.
Logo, a pessoa gestoa precisa ser tratada como um cliente interno e ser levada a conhecer muito bem:
- a cultura da organização;
- sua missão, visão e valores;
- seus pontos fortes e de melhoria;
- o perfil profissional almejado para cada setor da empresa;
- o nível de especialização necessária para ocupar cada cargo;
- conhecer a si mesma e qual o tipo de membro ela deseja em sua equipe.
Dessa forma, será mais fácil promover descrições de cargo e etapas de seleção mais assertivas. Afinal, o gestor terá ciência do perfil desejado e de como testar cada candidato com o intuito de avaliar se ele seria uma boa escolha para participar do quadro de pessoal da companhia.
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Além disso, promovendo o autoconhecimento, o gestor terá mais confiança para conduzir sua equipe. Conhecendo suas limitações e seus pontos fortes, pode promover um time companheiro, ético e de qualidade.
Até porque, quando o colaborador observa que seu líder é capaz de reconhecer suas fraquezas e buscar a melhoria contínua, bem como ser compreensivo e prestativo com sua equipe, ocorre maior engajamento e apreço pela atuação.
2. Desenvolvimento do gestor
Após o conhecimento sistêmico, o segundo passo a fim de saber como capacitar gestores para fazer processos seletivos é promover o desenvolvimento do gestor.
Afinal, o processo de seleção demanda de uma base teórica e prática que, em muitos casos, é desconhecida para quem nunca fez parte de um time que executa essa tarefa.
Logo, o gestor deve passar por treinamentos que o ajudarão a identificar quais são as avaliações ideais a serem aplicadas em cada momento do processo seletivo e de acordo com cada característica que ele deseja avaliar.
Além disso, é necessário entender como elaborar entrevistas autênticas, dinâmicas assertivas e, por fim, aplicação de feedbacks justos e comprometidos com o bem do candidato, mesmo quando se tratar de um resultado desfavorável a ele.
Desse modo, o gestor estará bem preparado para conseguir utilizar todo o seu conhecimento sobre a empresa e sobre si mesmo, atrelado a técnicas de recrutamento que explicitam o perfil do profissional e facilitam na escolha sábia e consciente.
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3. Execução do que foi aprendido
Após desenvolver o conhecimento e o planejamento estratégico para fazer processos seletivos de qualidade, é necessário colocar em prática o que foi aprendido.
Logo, dê chance aos gestores de conduzirem um processo seletivo, tire suas dúvidas, acompanhe todo o processo e analise a conduta do gestor com os candidatos e com cada etapa.
Desse modo, é possível identificar os pontos fortes e os pontos de melhoria do gestor, observar seu modo de avaliação, seus princípios no momento de tomar uma decisão, seu nível de empatia ao aplicar o feedback negativo e positivo, dentre inúmeras questões que são extremamente relevantes ao bom andamento dos processos seletivos.
Lembre-se que o gestor deve:
- ser bom observador;
- se conhecer muito bem;
- ser capaz de se colocar no lugar dos outros;
- dar a chance da dúvida ao candidato;
- avaliar de diversos ângulos;
- deixar de lado suas concepções individuais;
- focar nas necessidades da vaga e do setor em questão e ser resiliente.
Dessa forma,é viável a promoção da melhoria contínua, na qual os gestores vão se conhecendo e se desenvolvendo cada vez mais, tomando ciência de suas limitações e se empenhando para se tornarem condutores de processos seletivos cada vez melhores. Afinal, o sucesso das admissões representa o sucesso da própria empresa.
4. Análise e feedback dos resultados
Por fim, após observar como se saíram na prática, é necessário realizar a análise e o feedback dos resultados.
Essa etapa é mais longa, pois ela vai se inciar com a observação sobre as etapas do processo seletivo, com as inúmeras questões que foram expostas no item anterior e que fazem toda a diferença para o bom andamento dessa tarefa.
Assim, a primeira etapa serve para você analisar o que deu certo e errado no processo seletivo realizado, se é preciso aprimorar alguma etapa, se algo que havia sido planejado foi esquecido ou ignorado e se o gestor foi capaz de se manter firme, compreensivo e focado durante o processo.
Já a segunda fase das avaliações é a análise dos profissionais que foram contratados. Isso significa que a eficácia do trabalho dos gestores será apresentada pelo desempenho dos colaboradores que eles escolheram para integrar o quadro de pessoal da empresa.
Logo, é preciso verificar se o novo colaborador de fato tem as especificações almejadas, se é compatível com o perfil da equipe, se seu onboarding foi pacífico ou complexo, dentre inúmeras questões que definem se o indivíduo é ideal para atuar na corporação e no setor em questão.
Conclusão
Como você viu, não é uma tarefa complexa aprender como capacitar gestores para fazer processos seletivos: basta ter disciplina e promover a oportunidade de aprender as teorias e práticas desses processos.
Vale à pena ressaltar que é de suma importância envolver os gestores sempre para que haja maior enriquecimento e assertividade nas contratações. Deste modo, é possível aprimorar cada vez mais o recrutamento e efetuar admissões estratégicas, que tornarão a empresa cada vez mais competitiva e os profissionais extremamente engajados e comprometidos com o sucesso da corporação e com sua própria ascensão.
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