Desigualdade salarial: 5 medidas para evitar em sua empresa

A desigualdade salarial é a diferença de remuneração entre indivíduos que realizam trabalhos de valor similar, influenciada por fatores como gênero, raça e etnia. Esse problema persistente reflete discriminação sistêmica, resultando na perpetuação da desigualdade econômica e social.

A desigualdade salarial é um dos problemas mais persistentes e prejudiciais na sociedade moderna.

Apesar dos avanços na legislação e nas políticas de equiparação salarial, muitas empresas ainda enfrentam dificuldades em garantir um ambiente de trabalho justo e equitativo.

Entender o que é desigualdade salarial, suas causas, consequências e como combatê-la é fundamental para promover uma sociedade mais justa e produtiva.

Acompanhe o conteúdo abaixo onde exploraremos esses aspectos e forneceremos 5 medidas práticas para evitar a desigualdade salarial na sua empresa.

O que é desigualdade salarial?

A desigualdade salarial refere-se à diferença de remuneração recebida por indivíduos que realizam trabalhos de valor similar.

Essa disparidade pode ocorrer devido a diversos fatores, incluindo gênero, raça, etnia, idade e outras características demográficas.

Mesmo com todos os esforços para minimizá-la, dados do 1º Relatório de Transparência Salarial do Ministério do Trabalho reforçam que mulheres ganham 19,4% a menos que os homens no Brasil.

Dessa forma, fica claro que a desigualdade salarial é um reflexo de discriminação sistêmica e histórica, resultando em uma distribuição injusta de recursos financeiros e oportunidades de crescimento profissional.
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O que diz a lei sobre desigualdade salarial? 

A CLT - Consolidação das Leis do Trabalho afirma no artigo 461: “Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade”

Além disso, a Lei nº 13.467/2017, conhecida como Reforma Trabalhista, reforça a necessidade de transparência e equidade nas relações de trabalho.

Ela estabelece que homens e mulheres que desempenhem a mesma função e que tenham produtividade igual devem receber os mesmos salários.

Quais são as causas da desigualdade salarial? 

As causas da desigualdade salarial são multifacetadas e complexas. Entre os principais fatores estão:

  • Diferenças na educação e experiência: acesso desigual à educação de qualidade e oportunidades de desenvolvimento profissional;

  • Discriminação de gênero: mulheres frequentemente recebem salários menores que homens, mesmo quando ocupam cargos e qualificações equivalentes;

  • Estereótipos e preconceitos: crenças culturais e sociais que perpetuam desigualdades salariais;

  • Discriminação racial e étnica: pessoas de minorias raciais e étnicas também enfrentam barreiras salariais significativas.

Quais são os principais fatores que geram a desigualdade salarial?

Alguns dos principais fatores que geram a desigualdade salarial são:

  • Carga de trabalho doméstico e familiar: responsabilidades desproporcionalmente distribuídas entre gêneros, afetando a participação das mulheres no mercado de trabalho;

  • Diferenças nas negociações salariais: a capacidade ou a disposição de negociar salários pode variar entre os grupos;

  • Discriminação direta e indireta: práticas de contratação e promoção que favorecem determinados grupos sobre outros;

  • Políticas de Recursos Humanos inadequadas: falta de políticas claras e transparentes para avaliar e remunerar de forma equitativa.
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Quais as consequências da desigualdade salarial?

A desigualdade salarial tem diversas consequências negativas, tais como:

Desigualdade Econômica

A desigualdade salarial contribui para a perpetuação da desigualdade socioeconômica na sociedade em geral.

Grupos historicamente desfavorecidos, como mulheres e minorias raciais, são particularmente afetados, perpetuando ciclos de pobreza e exclusão social.

Desmotivação e baixa moral

Funcionários que percebem que estão sendo pagos injustamente em comparação com seus colegas podem se sentir desmotivados e desvalorizados.

Assim, podem diminuir seu engajamentoprodutividade, afetando negativamente o desempenho geral da equipe e da empresa.

Alta rotatividade

A percepção de desigualdade salarial pode aumentar a rotatividade de funcionários.

Afinal, talentos valiosos podem buscar oportunidades em outras empresas que oferecem salários mais justos e equitativos.

Reputação corporativa prejudicada

Empresas conhecidas por práticas salariais desiguais podem sofrer danos à sua imagem pública e à sua marca empregadora.

Afinal, uma reputação negativa pode dificultar a atração de talentos e até mesmo afetar as relações com clientes e parceiros de negócios, que cada vez mais valorizam a responsabilidade social corporativa.

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5 medidas para evitar a desigualdade salarial na sua empresa

Para combater a desigualdade salarial, as empresas podem adotar as seguintes medidas:

1. Auditoria salarial

Realizar auditorias salariais regulares é fundamental para identificar e corrigir disparidades salariais dentro da empresa.

Essas auditorias devem comparar salários de funcionários que ocupam cargos similares e avaliar se há diferenças injustificadas.

É importante também analisar os critérios utilizados para a definição dos salários e verificar se são aplicados de forma consistente e equitativa.

2. Políticas transparentes de remuneração

Implementar e comunicar políticas claras e transparentes de remuneração é essencial para garantir a equidade salarial.

As políticas devem definir os critérios para aumentos salariais, promoções e bônus, e esses critérios devem ser baseados em méritos objetivos, como desempenho, habilidades e experiência.

3. Treinamento de líderes e gestores

Capacitar líderes e gestores para reconhecer e evitar vieses inconscientes nas decisões de contratação, promoção e remuneração é uma medida eficaz para prevenir a desigualdade salarial.

Dessa forma, esses programas de treinamento devem fornecer ferramentas práticas para que os gestores possam avaliar e recompensar os funcionários de maneira justa e imparcial.

4. Promoção da diversidade e inclusão

Fomentar um ambiente de trabalho inclusivo que valorize a diversidade é fundamental para combater a desigualdade salarial.

Assim, as empresas devem adotar políticas e práticas que incentivem a contratação e promoção de indivíduos de diferentes origens, gêneros, raças e etnias.

5. Apoio para equilíbrio entre trabalho e vida pessoal

Para garantir a igualdade de oportunidades para todos os funcionários, é importante oferecer condições que permitam a conciliação entre trabalho e responsabilidades familiares.

Isso pode incluir a implementação de horários flexíveis, a oferta de licença parental remunerada e programas de apoio para cuidadores.

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