Liderança Futura: e-Liderança e Vantagens

Qualquer liderança para ser bem sucedida deve adotar princípios, estratégias e ferramentas para se aproximar dos seus liderados. Por isso, não é uma prática engessada.

Existem vários modelos a serem seguidos, de acordo com o perfil da empresa e das equipes. O e-leadership se enquadra nessa diversidade de estilos de liderança. 

Seu objetivo central é tornar as relações mais leves, menos hierarquizadas e a comunicação mais fluida e próxima. 

Tudo isso no contexto atual vivido, onde as relações estão cada vez mais tecnológicas e as tendências de gestão de pessoas envolvem a flexibilidade no trabalho e o home office.

Você e sua empresa estão interessados em se adequar ao mercado? Então confira neste artigo:

  • O que é e-leadership?
  • Qual é o objetivo do e-leadership?
  • Como ela pode ajudar a sua empresa?
  • Quais são os seus principais benefícios? 
  • Como implementar o e-leadership na empresa?
  • Quais são os pilares do e-leadership? 

Boa leitura!

O que é e-leadership?

Independentemente da pandemia provocada pela COVID-19 — que fez um número expressivo de empresas e profissionais aderirem ao trabalho remoto de uma hora para outra — a troca dos escritórios formais pelo ambiente online já era uma realidade.

De acordo com matéria publicada na revista Exame, a geração Millenium já é dona de 50% dos postos de trabalho brasileiros. 

Sua principal característica, sem sombra de dúvidas, é a familiaridade com a tecnologia. Os Millennials são os primeiros a testarem as novidades tecnológicas. Incluindo para o trabalho.

Os Millennials são o futuro da liderança nas empresas e reter esses talentos exige oferecer jornada flexível. Ou seja, home-office como modelo de contratação ou como uma possibilidade algumas vezes por semana.

É aí que nasce o e-leadership. Atendendo as tendências do mercado, surge o novo modelo de liderança onde gestores acompanham suas equipes no ambiente online.

Para que essa atuação digital seja completa e eficiente, os líderes devem estar bem treinados para conciliar as necessidades da diversidade geracional do negócio. 

Esse líder deve ser capaz de se comunicar e se relacionar digitalmente com todos os liderados. Uma missão desafiadora, não é mesmo?

Qual é o objetivo do e-Leadership?

O e-leadership é um modelo de liderança que surgiu para aprimorar a gestão de gente de empresas modernas e competitivas. 

Companhias à frente do seu tempo, que tem se movimentado para oferecer trabalho remoto e flexível, sentem a necessidade de preparar líderes para uma gestão atualizada e alinhada aos anseios da nova geração. 

Nesse sentido, o grande objetivo do e-leadership é otimizar o relacionamento entre o líder e seus liderados por meio da tecnologia.

É importante destacar que, quando falamos em relação, não estamos falando apenas em comunicação. O papel da liderança, além de dialogar com sua equipe, é desenvolver talentos e competências. 

Por isso, um dos grandes aliados nesse processo são os sistemas de gestão de pessoas. Softwares de recrutamento e seleção já são muito populares e estão se estendendo para avaliação de desempenho, universidades corporativas e outros processos que possam otimizar a liderança.

Como ele pode ajudar a sua empresa?

Toda organização é constituída por pessoas e precisa delas para ir para frente. Embora suas políticas, seus objetivos e planos de ação sejam individuais, utilizar a força de trabalho em prol do sucesso é um denominador comum no mundo dos negócios. 

De modo geral, administrar o departamento de Recursos Humanos é desafiador. Nos últimos tempos, o setor tem sido visto e utilizado como parte estratégica das empresas. O reconhecimento se dá pela força do capital humano. 

Não é possível controlar fatores externos como inflação, política e avanços tecnológicos. Mas é preciso saber gerir os recursos internos — ou seja, os colaboradores. E o trabalho do líder é fundamental nesse processo. 

O e-leadership, então, contribui para que os desafios da liderança moderna sejam superados. 

Engajar, treinar e avaliar colaboradores de diferentes faixas etárias, com perfis e habilidades diferentes é uma missão difícil de ser completada, mas a ajuda da tecnologia e dos softwares de gestão de pessoas utilizados no e-leadership simplificam a rotina. 

Além disso, quando adota esse modelo de liderança, a empresa já se prepara para absorver os Millennials. Se hoje eles são 50%, em breve serão 100%.

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Quais são os seus principais benefícios?

Já conseguiu enxergar muitos benefícios do e-leadership só em saber mais sobre o conceito e como ele é valioso para as empresas?

Nós entendemos! A prática é realmente vantajosa para qualquer negócio. E vamos te mostrar que a prática pode ser muito mais necessária do que você está pensando. 

Confira mais impactos positivos proporcionados por esse estilo de liderança. 

Promove a motivação e o engajamento

Não é de hoje que as empresas reconhecem o papel da tecnologia para aprimorar seus processos. Menos custos, menos burocracia e menos tempo de trabalho estão entre os maiores benefícios da revolução digital no trabalho.

O e-leadership acompanha esse movimento. Entre suas propostas, oferece mais autonomia aos colaboradores, pois, confiam no profissionalismo e na capacidade de tomar decisões. 

A confiança gera valorização que tem como consequência a motivação e o engajamento das equipes.

Respinga em melhorias no atendimento aos clientes

Apoiado pela tecnologia e pela autonomia, os líderes adeptos ao e-leadership tendem a agir com mais eficiência na hora de orientar suas equipes. 

A rapidez na comunicação e a sicronicidade do relacionamento acaba respingando nos clientes, que têm suas demandas atendidas com igual agilidade. 

Dessa forma, aumenta os níveis de satisfação e a empresa conquista melhores resultados, além de trabalhar sua imagem de maneira positiva no mercado.

Facilita o diagnóstico organizacional

O diagnóstico organizacional é uma prática de extrema relevância para os líderes, pois, o processo ajuda a identificar pontos positivos e que precisam ser melhorados nas equipes.

Seu objetivo central é aprimorar o trabalho do grupo. Por exemplo, o resultado identifica competências que precisam ser desenvolvidas e, com base nelas, a empresa oferece um programa de treinamento e desenvolvimento.  

Nesse caso, líderes adeptos ao e-leadership priorizam os treinamentos EAD e vão de encontro às necessidades dos Millenials em duas frentes: a de aprimorar suas habilidades e de estudar onde e quando quiserem. 

Auxilia na avaliação de desempenho

A tecnologia voa e a todo momento são lançados novos softwares que simplificam o dia a dia. Existem softwares capazes de facilitar o trabalho de praticamente todos os setores de uma empresa. O bônus é que também facilita as avaliações de desempenho.

É papel do líder gerenciar esses recursos e acompanhar a produtividade dos colaboradores dentro do aplicativo. 

A base de dados gerada permite avaliar questões como o tempo de conclusão para determinadas tarefas, número de refações e outros pontos importantes em uma avaliação de desempenho.

Como implementar o e-leadership em sua empresa?

Não é de hoje que os avanços tecnológicos estão a todo o vapor e exigem que as empresas se adequem a essa nova realidade.

O mercado de trabalho não perdoa. Negócios que não se atualizam e ficam presos ao tradicionalismo se tornam obsoletos.

Além de perderem talentos, deixam de atrair e conquistar novos. Veja como implementar o e-leadership e de quebra não cair nessa cilada.

Implemente uma cultura de transformação digital

Como falamos anteriormente, praticamente todos os setores da empresa podem ser atendidos pela tecnologia. 

Trabalhos e processos são facilitados com o apoio de softwares e sistemas construídos estrategicamente não só pelas áreas de atuação dos profissionais, como também para os segmentos do negócio.

Implementar a cultura digital é justamente mudar o mindset e fazer os investimentos necessários para isso. A tendência é que as lideranças acompanhem esse movimento naturalmente, incorporando o e-leadership em sua rotina.

Flexibilização é essencial

Se falamos nas novas gerações do mercado, estamos falando em flexibilização. A contratação de Millennials anda de mãos dadas com a quebra da rigidez. 

Não é só a jornada de trabalho que se torna flexível. A gestão da empresa também precisa se adequar e adotar um sistema de hierarquização horizontal, onde a hierarquia cede seu espaço para a descentralização dos processos de tomada de decisão.

Confiança e autogerenciamento fazem parte do e-leadership. Não há como essas características andarem separadas.

Portanto, se a sua empresa ainda não abriu a mente para essa possibilidade, é hora de começar a mudar.

Treine líderes para que saibam lidar com a tecnologia

Por fim, os profissionais que são ou se tornarão líderes devem ser submetidos a aprendizagem organizacional, cujo conceito é utilizar diferentes ferramentas para aprimorar habilidades.

Todos esses profissionais devem ser familiarizados com a tecnologia. Do contrário, a aplicação do e-leadership se torna inviável. 

Quais são os pilares do e-Leadership?

Aplicar o e-leadership é muito mais fácil quando entendemos os pilares que sustentam esse modelo de gestão. 

Para encerrar nosso material sobre o assunto, você vai conhecer esses detalhes. 

Colaboração e participação

 O e-leadership não funciona se as equipes não forem unidas e se o líder não tiver plena confiança em seus liderados — o que não é novidade, afinal, a palavra confiança apareceu diversas vezes ao longo deste texto. 

Cada membro deve ser visto como peça fundamental do seu setor. Todas as opiniões são válidas, devem ser ouvidas e consideradas. 

Não só os Millennials como profissionais mais antenados ao mercado de trabalho querem ser valorizados e sabem que isso é possível. 

Se a sua empresa não estimula que sejam participativos, eles serão atraídos pelos concorrentes.

Flexibilidade na jornada de trabalho

Flexibilização foi outra palavra que apareceu com frequência neste post e não foi em vão. De acordo com pesquisa publicada pela PWC, 95% dos Millennials entrevistados valorizam o equilíbrio entre vida profissional e pessoal acima de tudo. 

Pessoas acostumadas a trabalhar com os baby boomers podem achar que isso diz respeito a desligar o computador às 18 horas e só pensar em trabalho novamente às 8 da manhã seguinte.

No entanto, para as novas gerações, significa trabalhar em horários em que são mais produtivos, poder sair com tranquilidade para resolver problemas e ter flexibilidade para chegar um pouco mais tarde ou sair um pouco mais cedo. Sem burocracias e prejuízos para ambas as partes.

Eles são capazes de cumprir com o cronograma de trabalho sem que a empresa saia perdendo. 

Cabe aos recrutadores adotarem processos eficientes para reconhecer os profissionais que realmente têm esse perfil.

Comunicação

Um salário ou bônus financeiro já não são mais tão tentadores quanto o trabalho remoto e a possibilidade de se tornar um nômade digital. Por isso, a comunicação não pode ser um problema para o e-leadership

O distanciamento geográfico não pode interferir no relacionamento, na qualidade do diálogo e na entrega de tarefas.

Mesmo separados por um computador, a quilômetros de distância, os líderes devem ser capazes de manter as equipes motivadas, engajadas e integradas.

Em um primeiro momento, parece desafiador. Mas o que não faltam são recursos — olha os softwares aqui de novo! — para estreitar os laços.

Uso frequente de tecnologia

Terminamos onde tudo começa e no principal eixo do e-leadership: a tecnologia! Esse é o pilar que sustenta todos os outros, onde bate o coração desse modelo de liderança.

Sem a transformação digital, os investimentos em softwares e sistemas e o treinamento para toda a equipe utilizar esses recursos com maestria, sua aplicação se torna inviável.

O papel do líder, inclusive, é acompanhar o dinamismo do mercado e as novas tendências tecnológicas para o seu setor.

Junto com a empresa, ele deve manter uma busca constante por elementos que otimizam a rotina e potencializam resultados.

Este é o verdadeiro espírito de liderança e de uma equipe colaborativa e engajada que faz questão de crescer junto ao negócio. Todo mundo sai ganhando!

Chegamos ao final do nosso artigo sobre o e-leadership, mais um modelo de liderança que chega para contribuir com o desenvolvimento das empresas por meio da gestão de gente!

Com tantos estilos, cada organização precisa definir o que a liderança representa de acordo com sua missão, visão, seus valores e perfis de profissionais contratados.

Ainda assim, o e-leadership pode ser considerado como um modelo democrático, pois, ele vai além das particularidades de cada negócio: está em total conformidade com o movimento do mercado. Pense nisso!

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