"Oi, você me conhece!
Eu estou em todas as organizações, presente e persistente.
Acabo aparecendo na maioria dos casos, ao aproximar do final do ano ou início dos anúncios de entrega de resultados e metas.
Sou eu, o TURNOVER.
Já tive a experiência de passar por organizações onde há incentivos, indicadores, iniciativas e até mesmo prêmios para colaboradores que se destacam ou gerenciam de maneira positiva o engajamento de seus pares e colegas.
Já passei também por organizações que investem em um ambiente de trabalho descontraído, onde o video game de última geração era básico perto dos demais investimentos para a melhoria do engajamento.
Já estive presente também em companhias onde o colaborador recebia uma quantidade em dinheiro assim que entrasse na organização, já delimitando um prazo mínimo de permanência para que tivesse acesso ao valor recebido.
E em todas essas experiências, eu me mantive ali, presente, firme e forte.
Mas quem disse que o que me mantém distante é um quadro neon na parede, café grátis ou playstation?
Tenho notado que a cada dia, o ambiente de trabalho, rotinas e o modo como vocês enxergam o jeito de desempenhar funções tem se alterado de forma rápida, se adaptado à essa tendência em desenvolver uma atmosfera de trabalho mais harmoniosa ou que traga felicidade ao dia-a-dia.
Tudo isso com foco em melhoria de performance e redução da taxa de desligamentos.
O problema é que nada disso funciona, se você não tiver em sua organização dois ingredientes importantes para me manter afastado.
O primeiro é a análise interna de
cultura organizacional. É preciso identificar o modo de trabalho e como você deseja produzir/construir os seus resultados como empresa. Com isso em mente, parta para a área de recrutamento e seleção, buscando pessoas que possuam os mesmos traços culturais ou de comportamento como o da organização.
O segundo é a determinação de um propósito e a identificação dele em todas as rotinas de trabalho e entregas da organização. Ter funcionários e colaboradores engajados que remem na mesma direção que o propósito do barco da organização pode aumentar a performance das suas entregas, além de engajar o time a entregas com ruídos menores.
Quer me ver longe? Meu conselho final: Não fabrique sua cultura organizacional. Reúna os membros da equipe com respeito, ofereça oportunidades para que todos aprendam e cresçam e seja claro quanto às expectativas .
Pessoas talentosas sempre terão uma série de oportunidades disponíveis para elas, mas se elas acreditam em sua missão e se você estiver genuinamente investido no sucesso delas, então terá meio caminho andado.
Eu sou o turnover e sou popular aqui na sua empresa. O que você vai fazer sobre isso?"